Como trabalhar a tão falada cultura organizacional usando estratégia

Direto ao ponto: quando falo em cultura organizacional estratégica você pensa imediatamente em quê? Responda sem pensar!
Conseguiu? Houve algum esforço ou foi assim, “pá!” Se foi rápido e não veio nada absurdo na sua cabeça (como uma porção de unicórnios trabalhando em uma fábrica e muitas planilhas ao redor), considere-se um estrategista nato. Mas, se teve dificuldade ou não tem a menor noção do que signifique isso, não tem problema. Você é uma pessoa absolutamente normal.
Não é incomum pensarmos em cultura organizacional e vir uma porção de organograma em nossa mente, avaliando que organogramas são a resposta-chave para a mudança de cultura e da organização da empresa. Ah, você pensou em organogramas…! Apague isso da memória, por favor. Não que organogramas não sejam bons, mas não são conceitos, e sim ferramentas. Pare de pensar neles toda vez que eu disser a palavra “organizacional”, combinado?
Organizar a cultura da empresa requer mudança de hábito e, por lógica, de comportamento. Quando uma empresa nasce, ela vem com um material genético, com um DNA, que podemos chamar de Código Genético. Esse Código traduz os princípios, propósito, missão, visão e proposta de valor da pessoa jurídica. Vou resumir o que significa cada uma dessas palavras para a empresa.
Por princípios entendemos a base que todos devem ter para que a caminhada até o propósito seja comum a todos e agradável. São aqueles adjetivos que a empresa precisa praticar, como ser ética, ter excelência. Propósito é o significado real de trabalhar na empresa. A missão valida o porquê de a empresa funcionar todos os dias, é o norte da bússola. Visão é como ela enxerga seu negócio no mundo. E, enfim, proposta de valor é o que ela oferece ao mundo para sanar alguma dor dos possíveis clientes.
A partir dessas definições é que nasce a tão falada estratégia. De nada adianta colar uma porção de papéis com frases nas paredes da empresa e fazer os funcionários lerem todos os dias se não são postos em prática. Se não forem postos em prática, a estratégia nem nasce. Fica ali, natimorta. Triste fim, não?
Implemente de forma sempre participativa e engajada seus conceitos em todas as áreas da empresa. Saiba como compartilhar informações de maneira ágil e participativa, pois colherá melhores e mais eficazes feedbacks, o que vai te ajudar a controlar os erros mais facilmente.
Trabalhe a competência e gerencie por ela. A gestão de competência inspira a ideia de que o esforço gerencial tem como fim alavancar e desenvolver competências. Dessa forma a horizontalização da administração se forma mais facilmente e, de novo, as informações são melhor trabalhadas.
Esses pequenos passos lhe trarão melhores horizontes sobre a empresa e seu planejamento estratégico. Eu sou uma aficcionada por estratégia e até tenho um curso sobre ela.
Há muito a se tratar sobre estratégia, mas o que quero deixar para você é que sempre tenha uma bem azeitada, pois quando falta estratégia fica mais difícil acertar e a vitória fica mais pra sorte que pra competência.
Pra fechar com chave de ouro, mantenha isso em mente: sua cultura organizacional depende de pessoas, não de processos engessados. Comece por você e se engaje e, assim, crie seu DNA no mundo dos negócios.
Boa semana!